A noite do acidente mudou tudo... Agora, cinco anos depois, a vida de Rachel está desmoronando. Ela mora sozinha em Londres, num apartamento minúsculo, tem um emprego sem nenhuma perspectiva e vive culpada pela morte de seu melhor amigo. Ela daria tudo para voltar no tempo. Mas a vida não funciona assim... Ou funciona?

A noite do acidente foi uma grande sorte... Agora, cinco anos depois, a vida de Rachel é perfeita. Ela tem um noivo maravilhoso, pai e amigos adoráveis e a carreira com que sempre sonhou. Mas por que será que ela não consegue afastar as lembranças de uma vida muito diferente?









Olá pessoal, hoje vamos falar desse livro que foi uma grata surpresa para mim, pois a princípio não tinha muitas expectativas quanto a ele, tendo o preconceito de achá-lo superficial, mas ledo engando, adorei a leitura do início ao fim.

O livro narra a história de Rachel, que é a protagonista, uma garota prestes a se formar no ensino médio com a eterna sensação de nostalgia por ter que se despedir dos amigos de colégio. Durante o jantar de despedidas Matt (namorado de Rachel), percebe um carro desgovernado vindo em direção a eles no restaurante em que estão, sem chance alguma de conseguir parar a tempo. Quando percebem o que está acontecendo, todos saem da mesa desesperados, mas Rachel permanece parada, sem conseguir se mexer. Em um movimento rápido, seu melhor amigo Jimmy consegue salvá-la, jogando-a perto de onde outros estão, mas é tarde demais para ele. 

Cinco anos depois do ocorrido, vivendo uma vida solitária em um pequeno apartamento em Londres, a protagonista se vê totalmente perdida. Sua cicatriz é a única coisa que restou daquele dia.

Suas dores de cabeça, são frequentes e nada comuns, fazendo-a tomar vários analgésicos por dia para aliviar a sensação, mas naquele dia ela precisa se controlar, pois estava indo para sua cidade natal para a despedida de solteira de sua melhor amiga Sarah. Mesmo depois de cinco anos, Rachel não superara a morte de Jimmy e se encontra com receios em relação as lembranças que irá encontrar. Após o jantar, ela decide visitar o túmulo de Jimmy, mas inacreditavelmente tudo muda. Ela está noiva de seu antigo namorado (Matt), sua cicatriz desaparece, seu pai não está mais com câncer, seu emprego é ótimo e surpreendentemente Jimmy está vivo, o que a faz duvidar de sua sanidade mental, pois só ela sabe das mudanças, os demais não.

Cinco anos depois do acidente, vivendo uma ótima vida, Rachel está muito feliz, mas não consegue se desvencilhar do passado, querendo e buscando respostas para tudo o que está vivendo no presente. O que aprendi com o livro foi justamente isso, viver de presente, e não de passado, mas Rachel, apesar da ótima vida, custa a aceitar o presente. O livro é meio complexo, pensei em viagem no tempo, realidade paralela, algo que explicasse o que a protagonista estava passando, mas não fui feliz em nenhuma de minhas hipóteses.

O final do livro, é simples e totalmente coerente com a vida, nada fantasioso e super realista apesar dos pesares, não poderia ter sido diferente, senão tudo viraria fantasia, mágica e de mágica a vida não tem nada!

Enfim, recomendo o livro, achei muito interessante, é uma leitura curta, li o livro em dois dias, muito ansiosa para o desfecho. É isso... e até a próxima!!!










Comer Alguns Chocolates Pode ser Saudável.

Na Páscoa você encontra chocolate por todo lado, internet, outdoor, supermercado, com isso o desejo aumenta, então venha e veja que comer alguns chocolates pode trazer benefícios.

Admitindo ou não, o chocolate está na mente da maioria de nós, especialmente na páscoa.
Tudo deve ser usado com moderação para que o chocolate proporcione benefícios que melhorem a saúde ao invés de distúrbios que atrapalham a saúde.

O chocolate é feito a partir de uma planta que contém muitos dos benefícios de saúde vegetal rica em antioxidantes flavonóides, que protegem o corpo contra o envelhecimento causado por radicais livres que levam a doenças cardíacas.
O chocolate escuro contém um grande número de antioxidantes (cerca de oito vezes o número presentes nos morangos) flavonoids também ajudam a relaxar a pressão arterial através da produção de óxido nítrico e também a equilibrar certos hormônios.

Benefícios de saúde do Chocolate

Diminui risco de AVC.
Um estudo concluiu que as mulheres que comiam mais de 45 gramas de chocolate por semana tiveram um risco de 20 por cento menores de acidentes vasculares cerebrais do que as mulheres que comiam menos do que nove gramas...

Aumenta a Saúde do Coração
O consumo correto de chocolates fornece uma série de benefícios para o coração, incluindo a redução da pressão arterial, reduz o LDL, colesterol responsável por agravar doenças cardíacas.
O chocolate escuro é especial para quem quer ter um coração saudável com as suas propriedades de combate à inflamação.

Satisfaz
Rico em fibras, o chocolate escuro realmente ajuda a mantê-lo satisfeito, vai ajudar a comer menos, de acordo com um estudo descobriu que o chocolate escuro é muito melhor do que o chocolate ao leite e pode até mesmo reduzir o desejo por alimentos doces, salgados e gordurosos.

Ajuda na diabetes
Um estudo descobriu que comer chocolate regularmente aumenta a sensibilidade à insulina e reduz riscos de desenvolver diabetes.

Protetores de pele
O chocolate escuro é realmente bom para sua pele; o oposto do que a maioria de nós pensamos.
Os antioxidantes presentes no chocolate escuro, os flavonóides, oferecem proteção aos danos de raios UV do sol, mas não, você não pode deixar de usar o protetor solar!

Pode amenizar a tosse.
Um ingrediente presente no chocolate chamado teobromina parece reduzir a atividade do nervo vago, a parte do cérebro que provoca tosse.
A BBC informou que os cientistas estavam investigando a criação de um medicamento contendo mais teobromina para substituir xaropes para tosse contendo codeína, substância que dão efeitos colaterais de risco.

Um Desestressante Natural
Entregar-se a gula ocasionalmente faz você se sentir muito bem, mas os consumidores de chocolate relatam realmente se sentir menos estressados.

Melhora o fluxo de sangue
Cacau tem propriedades anticoagulantes, deixando o sangue menos espesso que funcionam de forma semelhante à aspirina, o que pode melhorar o fluxo sanguíneo e circulação.

Melhoramento da Visão
Um estudo informou que o chocolate aumenta o fluxo sanguíneo da retina, melhorando a visão.

Ajuda seu QI
Sempre que você melhorar o fluxo sanguíneo para o cérebro fará com que as pessoas fiquem mais alerta, acordadas e melhores em multi-tarefas.
Os flavonóides no chocolate são creditados para esse benefício porque eles apoiam atividades celulares e metabólicas, fornecendo apoio antioxidante que inibem inflamações, causa das maiorias das doenças crônicas mortais.

Como vimos o chocolate tem vários benefícios e inclui-lo na dieta é uma forma sabia principalmente se você gosta muito dessa guloseima e sofre com a falta dela.
O melhor método para ter o peso ideal em qualquer época é não se privar das coisas que você gosta e sim comer com sabedoria controlando a quantidade e a ansiedade.
Se você tem muita ansiedade por doce, coma sempre uma fruta 10 min antes de ir para uma sobremesa seja de chocolate ou não, dessa forma você terá mais controle, sucesso na dieta e no objetivo de como perder peso em uma semana.
O chocolate não é engordativo se você usar de maneira correta. Você pode consumir até 25 gramas por dia, acima de 75% de cacau, sempre de cor mais escuro e meio amargo.
Lembre-se de combina-lo com frutas, iogurte, utiliza-lo em pó adicionando ao leite de manha ou comer uma pequena barra de 25 gramas após o almoço, essas são as melhores opções para consumir o chocolate.
Dessa forma ele traz mais benefícios à saúde e vai ajudar você a emagrecer por varias razões como: diminui a saciedade por doces, diminui a fome, acelera o metabolismo e outros.
Além do chocolate existem outros alimentos que promovem o alivio do estresse e ansiedade. Assista o vídeo e conheça os melhores alimentos para aliviar esses e outros sintomas:


 



por Rosi Feliciano










12 de junho de 1942 – 1º de agosto de 1944. Ao longo deste período, a jovem Anne Frank escreveu em seu diário toda a tensão que a família Frank sofreu durante a Segunda Guerra Mundial. Ao fim de longos dias de silêncio e medo aterrorizante, eles foram descobertos pelos nazistas e deportados para campos de concentração. Anne inicialmente foi para Auschwitz, e mais tarde para Bergen-Belsen. A força da narrativa de Anne, com impressionantes relatos das atrocidades e horrores cometidos contra os judeus, faz deste livro um precioso documento. Seu diário já foi traduzido para 67 línguas, e é um dos livros mais lidos do mundo. Ele destaca sentimentos, aflições e pequenas alegrias de uma vida incomum, problemas da transformação da menina em mulher, o despertar do amor, a fé inabalável na religião e, principalmente, revela a rara nobreza de um espírito amadurecido no sofrimento. Um retrato da menina por trás do mito.






                                                                      Resenha:

O livro conta a história verídica de Anne Frank, uma garota judia que vivia na Holanda, com uma vida comum, com amigos, uma família, e problemas de uma menina normal. Mas aos treze anos, ela e outros judeus começaram a ser caçados pelos nazistas. Anne e sua família então vão para um esconderijo chamado  "Anexo Secreto" que dividem com a família Van Daan e Albert Dussel, onde permanecem por dois anos. Claro, a vida se torna mais difícil com famílias misturadas, e o livro se torna até mesmo engraçado pelo fato de existir brigas e desavenças entre tais famílias. Durante esse período de dois anos, Anne conta ao seu diário chamado Kitty, seus dias de "presa" dentro do anexo, mal podendo abrir as janelas. Anne conta, como se sente sozinha e confusa, mal, por não poder ajudar outros judeus como ela.

Bem, apesar de saber a importância desse livro, eu confesso que esperava mais, eu pensava que iria ler um pouco da vida de Anne no campo de concentração, o que não ocorre. O livro narra a vida de Anne somente no Anexo, claro que é interessante ler sobre sua vida, sua convivência com os outros no esconderijo, seus sonhos, suas frustrações, suas ilusões, seu crescimento pessoal, suas ambições, seus pensamentos, enfim tudo aquilo que envolva a vida de mudanças de uma pré-adolescente  para adolescente em meio ao confinamento devido a uma guerra.

O que achei mais interessante no livro, foi acompanhar o amadurecimento de Anne, pois no início do livro achei-a meio chatinha, filhinha de papai, mas ao longo da história que é narrada em forma de diário, Anne amadurece muito e se desapega do seu mundo pré-adolescente, tornando-se uma adolescente com muitos ideais e comportamentos maduros. Colocando-me no lugar da protagonista, eu não aguentaria a vida no anexo que é muito limitada, mas Anne se mostra otimista e alegre, superando as dificuldades e mascarando as angústias, até se tornar emocionalmente independente de todos, até mesmo de seu pai, no qual era muito apegada.

Também achei impossível não adorar Anne, e sinceramente me identifiquei um pouco com ela, com meu holocausto interno. Anne não era compreendida pelos moradores do anexo, o que a deixava frustrada, até mesmo ao ponto de chorar a noite no travesseiro. Sua ligação com o pai Otto Frank, é linda, mas ao longo do tempo, perdida. Sua relação com a mãe Edith Frank é estranha, pelo fato de Anne achar que sua mãe não a ama tanto quanto sua irmã Margot Frank.

Sabemos que o final é triste, mas esse livro a meu ver, é de leitura obrigatória, o conhecimento da vida de Anne é muito importante para sabermos como foi a vida dos judeus na Segunda Grande Guerra, torci muito para um final mais otimista, mas a vida nem sempre é justa, deixando-nos com o gosto amargo na boca, de uma realidade triste e injusta, é assim que acabei enxergando Anne Frank, uma injustiçada, pois ela tinha tanta capacidade e sonhos...Fico por aqui!






Nós dos blogs Anotações Literárias e Imaginação de uma Blogueira temos o prazer de apresentar para vocês a Coluna Dois Olhares, que consiste em opinar sobre animações e animes (a princípio). Esperamos que gostem e se divirtam conosco. Vamos embarcar nessa aventura?



Primeira animação assistida: A Noiva Cadáver



Opinião de Renata:


Como fiquei curiosa por causa da premissa e de comentários positivos que li, havia o marcado para ver já fazia um tempo.


Quando o comecei a ver, me causou uma certa estranheza, que logo foi dissipada por sorrisos dados pelas cenas que seguiram. Gostei bastante deste filme. Foi uma história diferente, que de uma atmosfera e clima sombrios e frios, trouxe ao mesmo tempo um certo calor ao longo dele. Teve partes bastante divertidas! Acho que uma das minhas favoritas foi de quando o Victor entrou no reino dos mortos e essa cena se deu:





Como o filme não é muito longo, acho melhor não comentar muito sobre a história, mas recomendo 
para quem gosta de animação e daquelas com um algo a mais, pois isso ele tem.


                                                    Opinião de Amanda:

Gostei muito da animação, seus personagens são bem construídos e a história envolvente, dinâmica e divertida. A parte musical é bem desenvolvida e cativante, ao meu ver mais uma obra-prima de Tim Burton que nos faz ter o prazer de assistirmos mais uma de suas obras inesquecíveis e bem elaboradas.



                                           

                                                        https://www.youtube.com/watch?v=ZE5CbXVheJk







Último ano do colégio: a formatura da estudiosa Alex se aproxima, assim como a promessa feita com seus dois melhores amigos, Bethany e Zach, de viajarem até o Colorado, local para onde sua mãe estava indo quando morreu em um acidente. O Dia da Viagem se torna cada vez mais próximo, e tudo corre conforme o planejado.

Até Cole aparecer.

Encantador, divertido, sensível, um astro dos esportes. Alex parece não acreditar que o garoto está ali, querendo se aproximar dela. Quando os dois iniciam um relacionamento, tudo parece caminhar às mil maravilhas, até que ela começa a conhecê-lo de verdade…

Em um retrato realista de um relacionamento conturbado, a autora Jennifer Brown – do sucesso A Lista Negra – nos leva até o limite de nossos sentimentos.





                                                                       Resenha:



    Amor amargo é um livro que trata de um assunto muito sério e triste, mas que infelizmente é muito comum e precisa ser abordado: a agressão física do homem contra a mulher. 

Alex, é uma adolescente comum, e muito esforçada. Carrega dentro de si, a dor de ter perdido sua mãe muito cedo e isto se torna uma questão mal resolvida para ela na vida adulta que faz com que ela e seus amigos Bethany e Zach, combinem uma viagem para o colorado, pois este é o lugar que sua mãe queria ir, (ela tinha lá seus motivos), mas tal viagem foi interrompida por um acidente de carro fatal, no qual deixou feridas em toda sua família, mas principalmente em Alex.

Cole é novo no colégio, um rapaz bonito que chama a atenção das garotas (eu o achei misterioso a princípio, pois ele não fala nada de sua vida pessoal para as pessoas, mas com o tempo vamos nos acostumando com ele), até que algo sério e triste acontece, ele começa a agir de modo agressivo com sua namorada Alex, ele começa a agredi-la fisicamente e ela não sabe como agir, como sair dessa relação doentia. Alex não conta para ninguém o que está acontecendo, os sentimentos são muitos e confusos, ela se sente envergonhada, culpada, amedrontada,  humilhada, desamparada, idiota, sozinha e muitos sentimentos depreciativos como esses. Como é comum nesses casos, o agressor fala para a vítima que isso não voltará a acontecer, mil pedidos de desculpas são feitos e presentes para compensar a agressão são dados. Esse comportamento não é diferente com Cole e Alex, ele a mima bastante depois de sua agressões, fazendo com que Alex ache que é culpa dela, de Cole ter ficado muito irritado, como se ela fosse a responsável por apanhar. Alex não consegue contar para ninguém sobre as surras, arrumava justificativas para Cole ter batido nela e sempre o perdoava, achando que era uma fase ruim, que os dois superariam isso sozinhos.

 Em muitos momentos Alex acha que somente Cole a entende, fazendo se afastar ainda mais de seus amigos Bethany e Zach. Somente lendo o livro que é narrado na primeira pessoa (Alex), é que podemos compreender os sentimentos e as justificativas de Alex para ela agir do jeito que agia, mas confesso que fiquei decepcionada com Alex por ela tratar tão mal seus amigos de infância, de não ter confiado nessa amizade tão bonita que eles sentiam por ela, enfim, ter amigos como Zach e Bethany é raro, a meu ver ela deveria ter aberto o jogo com eles desde o início, mas também sou capaz de compreender sua vergonha e decisão em não contar nada para ninguém.

Mas não conseguia entender nada. Não conseguia entender o porquê de o basquete ser tão
importante para ele. Não conseguia entender o porquê de ficar sempre tão nervoso por causa dos pais.
Não conseguia entender o porquê de não superar aquela história do Zach, e nem suas mudanças de
humor ou o porque de ele sentir necessidade de me ofender e fazer com que me sentisse diminuída. Nãconseguia entender o que o fazia perder a cabeça.
E, acima de tudo, não conseguia entender como ele era capaz de me bater. Não só de me dar um
empurrão ou ele me agarrar pelo pulso, mas me bater mesmo. E não conseguia entender como, em um minuto, podia estar me dando socos na cara e, no próximo, estar dizendo que me amava.

Mas um dia tudo vem à tona, e Alex vai ter que encarar seus demônios e Cole, o que será que acontece? Leiam o livro e saberão, vale à pena!!!

                                                             Informação:


"Dados nacionais sobre violência contra as mulheres
Apesar de ser um crime e grave violação de direitos humanos, a violência contra as mulheres segue vitimando milhares de brasileiras reiteradamente: 38,72% das mulheres em situação de violência sofrem agressões diariamente; para 33,86%, a agressão é semanal. Esses dados foram divulgados no Balanço dos atendimentos realizados de janeiro a outubro de 2015 pela Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR).
Dos relatos de violência registrados na Central de Atendimento nos dez primeiros meses de 2015, 85,85% corresponderam a situações de violência doméstica e familiar contra as mulheres.
Em 67,36% dos relatos, as violências foram cometidas por homens com quem as vítimas tinham ou já tiveram algum vínculo afetivo: companheiros, cônjuges, namorados ou amantes, ex-companheiros, ex-cônjuges, ex-namorados ou ex-amantes das vítimas. Já em cerca de 27% dos casos, o agressor era um familiar, amigo, vizinho ou conhecido.
Em relação ao momento em que a violência começou dentro do relacionamento, os atendimentos de 2014 revelaram que os episódios de violência acontecem desde o início da relação (13,68%) ou de um até cinco anos (30,45%).
Nos dez primeiros meses de 2015, do total de 63.090 denúncias de violência contra a mulher, 31.432 corresponderam a denúncias de violência física (49,82%), 19.182 de violência psicológica (30,40%), 4.627 de violência moral (7,33%), 1.382 de violência patrimonial (2,19%), 3.064 de violência sexual (4,86%), 3.071 de cárcere privado (1,76%) e 332 envolvendo tráfico (0,53%).Os atendimentos registrados pelo Ligue 180 revelaram que 77,83% das vítimas possuem filhos (as) e que 80,42% desses (as) filhos(as) presenciaram ou sofreram a violência.
Dos atendimentos registrados em 2014, 77,83% das vítimas tinham filhos, sendo que 80,42% presenciaram ou sofreram a violência juntamente com as mães. Saiba mais.
Feminicídio
Dos 4.762 homicídios de mulheres registrados em 2013, 50,3% foram cometidos por familiares, sendo a maioria desses crimes (33,2%) cometidos por parceiros ou ex-parceiros. Isso significa que a cada sete feminicídios, quatro foram praticados por pessoas que tiveram ou tinham relações íntimas de afeto com a mulher. A estimativa feita pelo Mapa da Violência 2015: homicídio de mulheres no Brasil, com base em dados de 2013 do Ministério da Saúde, alerta para o fato de ser a violência doméstica e familiar a principal forma de violência letal praticada contra as mulheres no Brasil.
O Mapa da Violência 2015 também mostra que o número de mortes violentas de mulheres negras aumentou 54% em dez anos, passando de 1.864, em 2003, para 2.875, em 2013. No mesmo período, a quantidade anual de homicídios de mulheres brancas diminuiu 9,8%, caindo de 1.747, em 2003, para 1.576, em 2013.
Já a Pesquisa Avaliando a Efetividade da Lei Maria da Penha (Ipea, março/2015) apontou que a Lei nº 11.340/2004 fez diminuir em cerca de 10% a taxa de homicídios contra mulheres praticados dentro das residências das vítimas, o que “implica dizer que a LMP foi responsável por evitar milhares de casos de violência doméstica no país”.
Violência sexual 
Em 2011, foram notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde, 12.087 casos de estupro no Brasil, o que equivale a cerca de 23% do total registrado na polícia em 2012, conforme dados do Anuário 2013 do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Saiba mais acessando estudo sobre estupro no Brasil realizado pelo Ipea com base nos microdados do Sinan.
Em 2013, o Ipea levou a campo um questionário sobre vitimização, no âmbito do Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS), que continha algumas questões sobre violência sexual. A partir das respostas, estimou-se que a cada ano no Brasil 0,26% da população sofre violência sexual, o que indica que haja anualmente 527 mil tentativas ou casos de estupros consumados no país, dos quais 10% são reportados à polícia. Tal informação é consistente com os dados do 8º Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) de 2014, que apontou que 50.320 estupros foram registrados no País em 2013. Todavia, essa estatística deve ser olhada com bastante cautela, uma vez que, como se salientou anteriormente, talvez a metodologia empregada no SIPS não seja a mais adequada para se estimar a prevalência do estupro, podendo servir apenas como uma estimativa para o limite inferior de prevalência do fenômeno no País.
Percepção da população sobre a violência contra as mulheres
Pesquisa realizada pelo Data Popular e Instituto Patrícia Galvão revelou que 98% dos brasileiros conhecem, mesmo de ouvir falar, a Lei Maria da Penha e 86% acham que as mulheres passaram a denunciar mais os casos de violência doméstica após a Lei. Para 70% dos entrevistados, a mulher sofre mais violência dentro de casa do que em espaços públicos.
Segundo a última pesquisa DataSenado sobre violência doméstica e familiar (2015), uma em cada cinco mulheres já foi espancada pelo marido, companheiro, namorado ou ex. E 100% das brasileiras conhecem a Lei Maria da Penha.

Énois Inteligência Jovem realizou estudo, em parceria com os institutos Vladimir Herzog e Patrícia Galvão, com mais de 2.300 mulheres de 14 a 24 anos, das classes C, D e E, que envolveu a aplicação de questionário online e entrevistas em profundidade visando compreender como a violência contra as mulheres e o machismo atingem as jovens de periferia. Os números levantados pelo estudo mostram que 74% das entrevistadas afirmam ter recebido um tratamento diferente em sua criação, por serem mulheres; 90% dizem que deixaram de fazer alguma coisa por medo da violência, como usar determinadas roupas e frequentar espaços públicos; e 77% acham que o machismo afetou seu desenvolvimento."

Fonte: http://www.compromissoeatitude.org.br/




Estou participando do seguinte DESAFIO LITERÁRIO, e acho q vou me divertir muito, convido vocês a participarem também! Não fui eu que criei, estou apenas divulgando, quem o criou foi a minha amiga Dani Ella do blog "I love Books". Participem!!!  :)









Os Livro escolhido para a Etapa 1 foi: Tema 1 - livro de autor que nunca leu antes que é: "Amor Amargo" de Jennifer Brown. Espero gostar do livro.







Outro desafio que estou participando é este:




com os seguintes temas para ler:

Temas:
JANEIRO - Gênero Fantasia
FEVEREIRO - Autor(a) Asiático(a)
MARÇO - Livro escrito por mulher
ABRIL - Livro sobre Holocausto 
MAIO - Autor(a) Africano(a)
JUNHO - Livro com 3 palavras no título
JULHO - Livro com Serial Killer
AGOSTO - Biografia
SETEMBRO - Autor(a) Brasileiro(a)
OUTUBRO - Thriller Psicológico 
NOVEMBRO - Clássicos da Literatura Estrangeira
DEZEMBRO - Nome de Cidade, Região ou País no Título

Como não li nada de fantasia, vou passar para o mês de fevereiro que consiste em ler um livro com autor asiático, que no caso lerei provavlemente os seguintes livros: A Noiva Fantasma de Yangsze Choo.



Ou então o Silêncio das montanhas de Khaled Hosseini







Espero gostar dos livros boa sorte a todos! :D
   








Sinopse - Talvez algum dia - Colleen Hoover 

Aos vinte e dois anos de idade, Sydney está desfrutando de uma grande vida: Ela está na faculdade, trabalhando em um emprego estável, apaixonada por seu maravilhoso namorado, Hunter, e é colega de quarto de sua melhor amiga, Tori. Mas tudo muda quando ela descobre que Hunter está traindo ela e ela é forçada a decidir qual será seu próximo movimento. Logo, Sydney encontra-se fascinada por seu vizinho misterioso e atraente, Ridge. Ela não consegue tirar os olhos dele ou parar de ouvir o jeito que ele toca seu violão todas as noites em sua varanda. E há algo sobre Sydney que Ridge não consegue ignorar, também. Após seu encontro inevitável acontecer, Sydney e Ridge encontram-se necessitando um do outro em mais do que uma maneira.



                                                                                 RESENHA:

                            O que escrever sobre um livro tão incrível como é Maybe Someday? Parece que todas as palavras já foram ditas, mas não, há sempre um algo a mais para se dizer de algo tão fantástico que é o caso desse livro. Palavras em Maybe Someday são muito importantes, pois os personagens não ganham vida sem elas, pois a comunicação nesse livro é imprescindível tanto para os personagens se entenderem como para o leitor entender o o mundo criado por Sydney e Rydge.

Sydney é jovem e acredita no amor, principalmente no amor entre ela e seu namorado, mas isso cai por terra quando ela descobre que seu namorado a está traindo com sua colega de quarto, e então a história começa a deslanchar

Maybe Someday é uma história de amor que transcende tudo que conhecemos, ou ouvimos falar de amor conquistado e verdadeiro. Esse amor é  simples, mas profundo, delicado mas forte,calmo mas necessário, tranquilo mas urgente. A necessidade dos protagonistas de um pelo outro é latente, mas combatida por eles mesmos, por muito tempo, fazendo assim com que o leitor sinta o que estão sentindo. E não é nada confortável!

Sydney após a descoberta da traição de seu namorado, muda-se para a casa de Ridge e começam compôr músicas juntos,  vão então se envolvendo sem querer, e tal envolvimento é tão forte que ambos a princípio negam para si mesmos, ainda mais porque Ridge tem namorada e gosta muito dela, mas esse gostar ou amar, não impede que seu coração se envolva com outro coração.

Achei fantástica a clareza com que os personagens tem sobre seus sentimentos, a maneira como os descrevem. Pode demorar um pouco, mas eles logo amadurecem tais sentimentos e podem coloca´-los em palavras, lidando da melhor maneira possível com eles. Os dois sofrem e o leitor com eles, bem como nos alegramos com a alegria deles, o que quero dizer na verdade é que Sydney e Ridge são personagens inesquecíveis, e quem entende a sensibilidade do livro, não quer que a história acabe, quer mais músicas, mais de Sydney e Ridge,mas o livro acaba nos deixando com saudades deles e ainda torcendo para que o amor dos dois dê certo.

Para entender melhor o que quero dizer nessa resenha, leiam o livro e preparem-se para a viagem da incerteza do amor e da clareza dos sentimentos, vocês não vão se arrepender.

Até a próxima!!!